quarta-feira, 18 de maio de 2011

Comer rápido engorda ?

A fome anda de mãos dadas com os quilos a mais. E não só porque se ingere mais comida, como você vai ver a seguir
Você leva a primeira garfada à boca e começa a mastigar. Que delícia! O prazer de saborear um bom prato, porém, faz acelerar o ritmo da comilança. Eis a grande armadilha:
não esperar pelo menos 20 minutinhos para que o cérebro entenda que você já está satisfeito. Só quando cai a ficha lá na massa cinzenta, é que entra em cena o PYY, o hormônio da saciedade. “Está mais do que comprovado: quem mastiga com calma, em vez de encarar as refeições como um rali de velocidade, certamente come porções menores”, informa o pesquisador Hiroyasy Isso, que investiga assuntos relacionados à obesidade no Departamento de Medicina da Universidade de Osaka, no Japão.

Em outras palavras, é uma questão de comportamento, conforme aponta seu estudo. Juntamente com seus colegas de equipe, Hiroyasy Isso recrutou 1.122 homens e 2.165 mulheres com idades entre 30 e 69 anos. Passou, então, a indagar sobre seus hábitos à mesa, levando em conta também o índice de massa corporal de cada um deles. Os estudiosos descobriram que praticamente a metade dos varões e um pouco mais da metade das voluntárias só paravam de comer após se sentirem completamente saciados. Em comum, eles compatilhavam este perfil: eram o que se pode chamar de comedores rápidos.
A etapa seguinte foi comparar esses dois grupos com os participantes que não iam com tanta sede ao pote, por assim dizer. Resultado: os homens e as mulheres que comeram até não ter mais um pingo de vontade tinham duas vezes mais probabilidade de chegar ao sobrepeso. Esse risco aumentava três vezes entre os que comiam até a satisfação total e ainda por cima o faziam rapidamente. “A combinação desses dois tipos de comportamento têm efeito considerável no ganho de peso”, conta Isso.
Nem só as atitudes à mesa, no entanto, explicam essa relação. “Sabemos que há um mecanismo genético que nos leva a comer além da conta como forma de garantir um suprimento de energia enquanto ela está disponível”, continua o cientista japonês. E ele finaliza: “Também contribui para o consumo desnecessário de calorias o fato de que muita gente hoje em dia come distraído, sem prestar atenção no que está pondo no prato.”
Bem, se você se identifica com esses casos, compare seu comportamento à mesa com o dos seus amigos ou familiares e responda francamente:
1. Você continua mordiscando petiscos ou pães do couvert depois de terminar a refeição só para acompanhar os outros?
2. Você mantém guloseimas à vista no escritório ou na sala de casa?
Bem, responder sim a uma só pergunta já indica que é preciso mudar de comportamento, sob pena de disparar o ponteiro da balança ladeira acima. E quanto ao peso da genética nessa história, ninguém aqui vai subestimá-la, mas já se sabe que o estilo de vida é capaz de ativar no nosso corpo os genes que previnem várias doenças – a obesidade entre elas. Mais um motivo para adotar hábitos saudáveis!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Por que é bom ingerir carne de frango?


O frango é fonte de diversas substâncias fundamentais para a boa saúde do nosso organismo. Assim como a carne do boi, a da galinha é rica em proteínas, mas com uma diferença muito importante: a quantidade de gorduras saturadas é muito menor. E são essas gorduras as responsáveis pela maioria dos casos de problemas cardíacos atualmente.
Carne de frango nao deve faltar no cardápio (foto: Annie Andre/SXC)
“Todos os aminoácidos essenciais estão presentes no frango. É o arranjo desses compostos que forma diversos tipos de proteínas e enzimas. O humor, a atenção, a concentração e a qualidade do sono são alguns exemplos de nossas funções que são influenciadas pela presença dos aminoácidos, o que mostra sua importância”, explica Maximo Asinelli, médico nutrólogo.

Mas isso é só o começo. O especialista explica que o frango possui grande quantidade de vitaminas, principalmente as do complexo B, como a B2 e a B12. Elas são essenciais para o metabolismo celular, pois atuam em processos energéticos, em funções do sistema nervoso, além de serem importantes para estômago, intestino, pele, cabelo, olhos, boca e fígado.
“A vitamina PP também está presente na carne da ave. Ela trabalha em processos do sistema respiratório e na dilatação dos vasos sanguíneos. Sua falta pode levar à fraqueza muscular, estomatite e lesões na pele, entre outros problemas”, diz Asinelli.
Esses são apenas alguns dos benefícios do frango, que também é uma boa fonte de ferro e fósforo. Mas é importante lembrar: dê preferência ao frango caipira, pois é criado de forma mais natural, sem hormônios e outros produtos sintéticos. Então, sempre que possível, deixe um espaço para esse alimento tão gostoso e, principalmente, nutritivo em seu prato.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Fisiculturismo deve estrear no Pan e na Olimpíada como exibição

De acordo com o jornal mexicano La Jornada, o fisiculturismo deve entrar nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011 e na Olimpíada de 2012 como esporte de exibição. 

A informação foi dada pelo presidente da Federação Mexicana, Francisco Cabezas, que tem a esperança de que o esporte seja integrado oficialmente no calendário no Rio de Janeiro 2016. 

O dirigente afirmou que o fisiculturismo merece estar nas Olimpíadas por ser considerado um esporte que requer disciplina, constância e interesse, qualidades reunidas em outros esportes. 

Cabezas conversou com algumas autoridades esportivas, entre elas a Comissão Nacional de Cultura Física e Esporte (Conade), para obter mais apoio dos 21 mil afiliados da federação. 

O dirigente confirmou a tentativa durante a apresentação de uma competição do fisiculturismo na nova categoria biquíni, em que desfilaram na passarela oito esportistas. De 2 a 4 de setembro, no Ginásio Juan de la Barrera será realizada a 59ª edição do Mister México, Senhorita Perfeição, Fitness e Figura.

Fonte: Terra

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Você sabe as diferenças entre diet, light e zero?

As gôndolas dos supermercados estão cada vez mais cheias de novidades. Muitos consumidores se preocupam com a qualidade dos produtos adquiridos, mas nem sempre têm certeza do que estão comprando e consumindo. A partir da década de 1980, o brasileiro passou a ter disponível alimentos modificados em relação ao conteúdo de nutrientes – carboidratos, proteínas, gorduras, sódio – e que são, atualmente, classificados como dietlight e zero. Mas será que o consumidor sabe qual a real diferença entre essas três designações?


O alimento diet é formulado com modificações especiais para se adequar a diferentes dietas ou indivíduos com necessidades metabólicas específicas. Nessa categoria estão os alimentos com restrição e isenção de nutrientes (carboidratos, proteínas, gorduras e sódio), alimentos para controle do peso e, especificamente, alimentos para dietas de ingestão controlada de açúcares, como, por exemplo, dietas para portadores de diabetes.
O termo light indica diferenças na composição de um produto em comparação a outro tradicional. Um alimento é considerado light quando apresenta redução mínima de 25% das calorias ou de algum nutriente em relação ao original, como, por exemplo, gordura. Alguns pães são considerados light pelo seu teor reduzido de gorduras e não, necessariamente, de calorias.
Já o zero foi o último a integrar os termos empregados em embalagens de alimentos. O nome zero indica que o alimento apresenta restrição ou isenção de algum nutriente em comparação com a versão tradicional. Se a isenção for de açúcares, o produto ainda deve apresentar valor calórico reduzido. Um caso de alimento zero são os refrigerantes, que são isentos de açúcar e possuem muito menos calorias em comparação ao produto original.
Não se deixe levar pelos nomes
Apesar da objetividade das definições, na prática, comumente surgem dúvidas que dificultam a escolha do consumidor. “A portaria referente ao termo light, por exemplo, não estabelece valor máximo de restrição. É comum existir alimentos isentos de algum nutriente ou caloria e que poderiam receber a designação de diet ou zero – com o termo light em seu rótulo”, explica Isabela Cardoso Pimentel, nutricionista do setor de Nutrição Preventiva do Hospital do Coração (HCor).
Os termos zero e diet também se confundem, mas compreendendo a legislação, o termo diet se refere a um alimento original e o termo zero se refere a uma versão modificada do original sem indicação específica a uma determinada doença. “A população frequentemente confunde alimento diet com alimentos de poucas calorias, porém, não necessariamente é desta forma. Um alimento restrito em açúcar pode conter maior teor de gorduras e apresentar teor calórico igual ou maior que o original, como ocorre com o chocolate diet”, salienta Camila Gracia, também especialista em nutrição do HCor.
De modo semelhante, um alimento pode ser classificado como light, mas ainda assim conter elevado teor de calorias para ser utilizado de rotina num plano alimentar para redução do peso, como acontece com o creme de leite light ou a manteiga light.
Na prática
Para se ter uma ideia, 1/3 de uma barra de chocolate ao leite de 30 g contém 132 kcal (calorias) e 7,3 g de gorduras totais, enquanto que a mesma quantidade de chocolate ao leite diet possui 142 kcal e 9,9 g de gorduras totais. Neste caso, o produto diet é isento de açúcares, porém, apresenta maior teor de calorias e gorduras que o original. Não é indicado para perda de peso, somente para dietas restritas em açúcar.
No caso de refrigerantes, os produtos dietlight e zero não contêm açúcar e apresentam nenhuma ou menos que 4 kcal por 100 ml. A mudança da terminologia não implica em diferenças nutricionais significativas e a diferença entre os produtos está no tipo e quantidade de adoçantes utilizados. Nos refrigerantes à base de cola, uma lata de 350 ml, nas versões diet, light e zero, apresenta zero caloria e zero grama de açúcar. Já a versão comum possui 148 kcal e 37 g de açúcar.
Compreender as diferenças nas nomenclaturas utilizadas na rotulagem dos alimentos é um direito do consumidor e mais uma ferramenta para escolhas corretas e saudáveis, mas na hora de comprar, evite se impressionar com os termos em destaque. Leia a embalagem, verifique as informações nutricionais e compare os produtos.
Principais diferenças e indicações
• Diet – Isenção de açúcar e/ou proteína e/ou gorduras – Indicado para portadores de doenças metabólicas como diabetes. Cuidado: alimentos diet podem ter valor calórico maior que aqueles que contêm açúcar. Nem sempre são úteis para perda de peso;
• Light – Redução de calorias, ou açúcares, ou gorduras, ou sódio, ou outro nutriente em relação ao produto original – Indicado para pessoas que desejam reduzir o teor de açúcares, gorduras ou sal na alimentação. Cuidado: nem todo alimento light é próprio para perda de peso. A redução calórica em certos alimentos é muito pequena;
• Zero – Isenção de açúcar com redução de calorias ou isenção de nutrientes em relação ao produto original – De modo geral, as indicações são semelhantes às dos alimentos light. Quando o alimento é zero por isenção de açúcares, também pode ser consumido por portadores de diabetes.

Fonte: http://oqueeutenho.uol.com.br