quinta-feira, 21 de julho de 2011

ARGININA E NO – A SUPLEMENTAÇÃO DA MODA


O óxido nítrico (NO) é um gás naturalmente presente  em nosso organismo, envolvido com uma série de importantes funções, tais como: modular a resposta imunológica, auxiliar no processo de cicatrização, promover vasodilatação e a angiogênese (síntese de novos vasos sanguíneos), minimizar o surgimento da aterosclerose (entupimento arterial), dentre outros benefícios. Por estes motivos, atualmente uma das linhas mais vendidas é aquela que vem com a sigla “NO” no painel frontal dos rótulos. Desta forma, torna-se imprescindível o conhecimento a respeito dos precursores nutricionais do NO, quais as doses recomendadas e seus efeitos em indivíduos saudáveis fisicamente ativos.
A l-arginina é um aminoácido condicionalmente essencial ingerido normalmente através da nossa alimentação e sintetizado pelo nosso organismo primariamente nos rins a partir de l-ornitina e da l-citrulina que, dentre outras funções, atua como precursor do NO. Entretanto, ainda pouco se conhece a respeito dos efeitos da suplementação com l-arginina, quando utilizado como recurso para aumento das concentrações fisiológicas de NO em humanos.
Estudos preliminares, conduzidos por meio da utilização de cobaias animais demonstraram resultados satisfatórios em relação à suplementação com l-arginina sobre a síntese do NO. Segundo Maxwell et al. (2001) a suplementação com l-arginina aumentou a síntese de NO induzida pelo exercício e a capacidade aeróbica de ratos saudáveis. Este mesmo grupo de pesquisadores, também investigou os efeitos da suplementação com l-arginina em ratos hipercolesterolêmicos e com reduzida capacidade aeróbica, além de verificarem uma evolução no desempenho físico destes animais.
Posteriormente, estudos com humanos começaram a ser publicados de modo que em uma das mais recentes, McConell et al. (2007) concluiu que, já está claramente demonstrado que a suplementação com l-arginina pode trazer benefícios para humanos mediante a co-existência de algumas situações patológicas. Foi justamente o que havia sido demonstrado por Lucotti et al. em 2006. Eles suplementaram 33 diabéticos tipo II com 8,3 g de l-arginina ou placebo durante 21 dias.  Todos eles foram submetidos a um programa de exercícios e dieta hipocalórica e, ao final, todos os indivíduos apresentaram diminuição da glicemia, do peso corporal e da circunferência da cintura. Mas, no grupo suplementado houve maior redução da massa adiposa e preservação da massa corporal magra.
Entretanto, outros autores acreditam que a suplementação com l-arginina não traria os mesmos benefícios para indivíduos saudáveis (Abel et al., 2005; Loscalzo, 2004; McConell et al., 2007). Além disso, segundo Tipton et al. (2001) mesmo que a suplementação com l-arginina seja capaz de melhorar o fluxo sanguíneo, em função da aceleração da produção de NO, o estímulo à síntese de proteína muscular dependerá de que outros aminoácidos ou proteínas sejam ingeridos simultaneamente. Já de acordo com Volpi et al. (2003), caso a nossa alimentação forneça uma quantidade adequada de aminoácidos essenciais, a ingestão de l-arginina torna-se desnecessária.
Vale destacar também que, após ingestão de l-arginina, uma quantidade é metabolizada pelos enterócitos (células intestinais) e fígado. Desta forma, somente uma parte consegue atingir a circulação. Isso explica porque a suplementação oral parece ser bem menos eficiente (McConell et al., 2007).  Além disso, nem todos os produtos presentes no mercado, os quais supostamente auxiliariam na liberação do NO, apresentam a adição de l-arginina na composição. O mais comum é encontrarmos fontes protéicas na composição, que seriam fontes naturais deste aminoácido. Entretanto, a adequação da dose a ser suplementada torna-se uma tarefa difícil, já que o consumidor não tem acesso à informação referente à quantidade de l-arginina disponível em uma determinada dose de proteína sugerida.
Com base no acima exposto, considera-se a utilização destes produtos ainda pouco relevante, tendo em vista a falta de dados que sustentem os efeitos benéficos da suplementação com l-arginina para indivíduos saudáveis. Isso ocorre devido à limitação do conhecimento a respeito das doses ergogênicas recomendadas e às dificuldades para escolher um produto que possa, de fato, fornecer quantidades suficientes de l-arginina por dose diária recomendada.

Fonte: Proximus

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Evento de adesivagem dos carros em Vitória/ES








Neste sábado, ocorreu o evento organizado pela Nutri Import de adesivagem dos carros em Vitória-Espírito Santo. 
As pessoas que adesivaram seus carros, irão ganhar um kit de produtos da MHP. 
O evento foi um sucesso, muita gente participou. Contamos com a presença de DJ pra animar a galera, degustação, e vários brindes da MHP para o pessoal.


segunda-feira, 4 de julho de 2011

O poder da alimentação no aumento da massa muscular

O corpo humano é divido em massa magra e gordura. Um valor indicado como aceitável de gordura corporal para homens é de até 18% e para mulheres até 25%.

Em busca de atingir estes valores ou até números inferiores a estes, as pessoas praticam exercícios e mudam os hábitos alimentares.

Afirmar que somente atletas devem se preocupar em ter uma alimentação adequada para um bom desempenho nos exercícios e assim obter os resultados desejados não é correto. Os praticantes de atividade física regular também devem aliar a boa alimentação aos exercícios e dessa forma conquistar um corpo em equilíbrio com o seu peso e altura.

Um plano alimentar equilibrado fornece os nutrientes necessários para o bom desempenho durante os exercícios e também para definição do corpo, porém, estar adequado com as suas necessidades é o mais importante.

Geralmente as pessoas associam que praticantes de atividade física devem consumir proteínas e carboidratos, o que de fato não é errado, porém, as gorduras, vitaminas e minerais também desempenham funções necessárias, e o equilíbrio de todos eles é que faz o plano ficar adequado.

Veja a seguir os benefícios de alguns nutrientes no aumento da massa muscular:

Carboidratos - Este nutriente é a primeira fonte de energia ao corpo, além de ter outras funções importantes, como preservar a proteína, pois quando o consumo de carboidrato é insuficiente, o corpo utiliza a proteína como fonte de energia e dessa forma ela não pode exercer sua função que é o crescimento, manutenção e reparo de tecidos.

Consumir os carboidratos na quantidade certa, colabora com o seu desempenho na hora dos exercícios. A recomendação é que seja por volta de 60% das calorias na alimentação diária. Dê preferência por carboidratos complexos (cereais integrais, batata, macarrão).

Proteínas - É parte das fibras musculares, portanto é essencial no aumento da massa muscular. Se o indivíduo tiver uma alimentação equilibrada, atingir a recomendação de 10 a 15% de calorias provenientes de proteína por dia, consumir carne vermelha, peixes, frangos, ovos, leite e derivados, não é necessário nenhum acréscimo na ingestão de proteína, a não ser em casos específicos.

A quantidade que deve ser consumida depende da sua necessidade calórica, do tipo do exercício e a duração. Caso a ingestão calórica seja inadequada, a proteína poderá ser utilizada como fonte de energia e não estará disponível para o aumento da massa muscular.

Água - A água compõe de 60 a 70 % do corpo. Na prática de exercícios elimina-se suor e é preciso repor esta perda para que o organismo mantenha a temperatura corporal. Se houver a desidratação pode ocorrer redução do volume sanguíneo e problemas no sistema cardiovascular, como taquicardia, fadiga e outros sintomas.

Antes ou depois do exercício

A alimentação para quem pratica atividade física deve contemplar todos os grupos da Pirâmide Alimentar, ou seja, cereais, frutas, hortaliças, leite e derivados, leguminosas, carnes e minimamente gordura. É preciso também que a pessoa se alimente no mínimo meia hora antes dos exercícios, nada de malhar em jejum. De preferência com carboidratos complexos como bolachas integrais, pão integral ou aveia, granola, além de frutas que são de fácil digestão.

Depois dos exercícios carboidratos e proteínas podem participar das refeições. Dependendo do horário que você termina os exercícios, você pode fazer uma refeição completa ou apenas um lanche.


Fonte: cyber diet